Dengo e Associação Cacau Sul da Bahia fazem parceria para Indicação Geográfica

A Dengo Chocolates e a Associação Cacau Sul Bahia firmaram uma parceria para certificação de Indicação Geográfica, que traz benefícios para os agricultores, garantindo a qualidade e rastreabilidade do cacau produzido na região.

Com a parceria, os produtores de cacau certificados pela IG Sul Bahia serão reembolsados de suas despesas com o selo de Indicação Geográfica no valor de R$ 5,60 a saca. O reembolso ocorrerá junto ao pagamento do lote adquirido pela Dengo. Este valor será adicionado ao prêmio de preço superior praticado pela marca.

Na parceria, ficou definido que só serão aceitos lotes com sacarias novas e/ou em perfeito estado, sendo identificadas com nome do produtor, número dos lotes e selo IG fornecido pela Associação Cacau Sul Bahia

O acordo Dengo/IG Sul Bahia unifica os critérios do Índice de Defeitos Totais aceitos pela Indicação Geográfica limitando-o a 3%, sendo 0% em fumaça. Além disso, a tolerância de amêndoas com presença de insetos passa a ser zero, tanto no laudo da análise do Centro de Inovação do Cacau, na Uesc, como no ato da entrega do lote à Dengo

“Essa parceria fortalece o nosso foco no estimulo à produção de amêndoas de cacau de qualidade, com alto valor agregado, trazendo grandes benefícios para os agricultores do Sul da Bahia, já que a Dengo vem investindo na produção de chocolates premium, ampliando a demanda pelo cacau certificado”, afirma o diretor executivo do Indicação Geográfica-IG Sul da Bahia, Cristiano Sant’Ana.

Fonte: Cacau e Chocolate

Assentamento Dois Riachões recebe Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia

O Assentamento Dois Riachões, em Ibirapitanga, é o primeiro empreendimento da agricultura familiar a receber o Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia, que garante a rastreabilidade do cacau certificado. O selo coroa um processo coletivo de investimento na qualidade das amêndoas e de toda a cadeia produtiva do cacau, respeito ao meio ambiente e melhoria das condições de vida dos agricultores.

Atualmente o Assentamento produz cerca de 20 toneladas ano de cacau de qualidade superior, vendido para empresas como Amma e Dengo, que atuam no setor   chocolates premium. Além disso, os agricultores participam dos circuitos de comercialização regionais e  do Programa de Aquisição de Alimentos- PAA Orgânico,  onde vendem  Nibs e Chocolates Orgânicos e hortifrutigranjeiros. Com isso, as famílias tem um aumento considerável de renda em comparação a produção convencional, num processo que já tem sido apresentado como exemplo em eventos nacionais e internacionais.

Além do Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia, o Assentamento Dois Riachões possui  certificação nacional  orgânica participativa  pela Rede Povos da Mata e internacional pela  Econsert,e também são certificados  com o Selo Slow Food, que incentiva o consumo de comidas saudáveis, sustentáveis e que preservam as tradições locais.

SUSTENTABILIDADE

O assentado Rubens Dário afirma que “a certificação fortalece ainda mais o trabalho que a gente vem desenvolvendo há três anos, é mais um marco que fortalece a agricultura familiar e a produção de cacau cabruca”.

O Assentamento Dois Riachões faz parte do CETA – Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas.

“O assentamento é um exemplo de uma nova mudança de paradigma na produção de cacau e chocolate no Sul da Bahia, com foco na sustentabilidade e integração de toda a cadeia produtiva, servindo de inspiração para as pessoas que aqui vivem e trabalham”, afirma Cristiano Santana, coordenador executivo do Indicação Geográfica-IG Sul da Bahia. Segundo ele, “a Indicação Geográfica como marca de divulgação da região, aliado a organicidade da certificação orgânica participativa, é um  caminho para a agregação de valor e melhoria da qualidade de vida”.

O IG Sul da Bahia possui uma rede de cooperação formada pelo Sebrae e Sistema S, Uesc, Arapyaú, Centro de Inovação do Cacau- CIC/PCTSB, Ceplac e  Senar/FAEB, integrando oito cooperativas, sendo sete da agricultura familiar.

 

Fonte: Cacau e Chocolate

Sistema CNA/Senar lança prêmio Brasil Artesanal CHOCOLATE

Estão abertas as inscrições para o “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE”, iniciativa do Sistema CNA/Senar para reconhecer os melhores chocolates artesanais do Brasil produzidos por mulheres. A premiação ocorrerá durante o 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em outubro, na cidade de São Paulo.

Para se inscrever, a produtora precisa estar cadastrada no Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar. Para acessar o formulário do programa, clique aqui.

As candidatas deverão enviar amostras do produto com teores sólidos de cacau de 68% a 72%, até o dia 3 de setembro. As amostras serão submetidas a um processo de avaliação classificatória composta por especialistas degustadores que classificarão o chocolate de acordo com o aspecto, cor, aroma, sabor, textura, persistência e impressão global da amostra.

Para informações e especificações completas acesse o Regulamento e a ficha de inscrição.

Os cinco chocolates mais bem avaliados pelos especialistas concorrerão ao “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE” e serão submetidos à degustação do público no 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, nos dias 8 e 9 de outubro, em São Paulo.

A produtora do chocolate mais votado pelo júri popular receberá R$ 2.000,00 e certificado de campeã do “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE”. A segunda colocada receberá certificado de vice-campeã e R$ 1.100,00. A terceira colocada receberá certificado e R$ 700,00.

Fonte: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/sistema-cna-senar-lanca-premio-brasil-artesanal-chocolate

Curso de Produção de Chocolate Castelli e CIC

Entre os dias 11 e 23 de fevereiro foi realizado aqui em Ilhéus (BA), o Curso Formação Profissional em Chocolataria Gourmet, fruto da parceria da Castelli – Escola de Chocolataria com o CIC – Centro de Inovação do Cacau.

O curso dispôs de aulas teóricas sobre o conceito de cacau e chocolate de qualidade, empreendedorismo, visão mercadológica nesse segmento e também sobre as melhores técnicas para a produção de um chocolate de qualidade. Além disso, o curso também contou com visitas em campo, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer fábricas e fazendas, e aulas práticas em laboratório, onde tiveram a oportunidade entender e participar de todo o processo de produção de chocolate.
Foram 88 horas de imersão total no universo do cacau e chocolate de qualidade, com os consagrados professores Julmar da Silva, Adriana Reis, gerente de qualidade do CIC, e Arali Pedroso, com alunos do Brasil inteiro.

Matéria/Imagens/Vídeo: Camille Carradore