Dia do cacau relembra importância da proteção dos cacaueiros

Com a aproximação da Páscoa, a procura pelo chocolate ganha ainda mais força. Seja amargo ou ao leite, não importa o gosto ou a cor, a fruta responsável pela produção desse alimento tão desejado em todo o mundo é a mesma: o cacau (Theobroma cacao).

O fruto, que teve sua origem na América Central, é cada vez mais produzido no Brasil. Em 2017 o país ganhou o posto de 5º maior produtor de cacau do mundo. O estado da Bahia é responsável por quase 80% da produção nacional.

Com a intenção de promover um debate para proteção dos cacaueiros, o dia 26 de março foi nomeado como “Dia do Cacau”. A árvore de pequeno porte não passa de 6 metros de altura. As flores são hermafroditas e os frutos, quando maduros, têm casca de cor amarela ou alaranjada. Do fruto se extraem sementes, que são a parte mais aproveitada. Elas possuem substâncias chamadas flavonoides, compostos bioativos que atuam na prevenção de várias doenças.

Segundo a gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC) de Ilhéus (BA), Adriana Reis, o cacau tem um longo histórico como alimento e como medicamento. “Essa fruta já foi muito usada no tratamento de doenças digestivas, dores de cabeça, inflamações e insônia”, explica. O motivo é a propriedade antioxidante, anti-inflamatória, antidepressiva da fruta, que também é benéfica para o coração.

Como consumir

Segundo a coordenadora do Setor de Tecnologia de Alimentos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC- BA), Neide Alice Pereira, para receber todos os benefícios dos flavonoides antioxidantes, o ideal é procurar um chocolate com maior teor de cacau. “O cacau in natura tem um teor maior dessas substâncias, mas durante todo o processamento do produto acaba perdendo nutrientes. Por isso é bom procurar chocolate com 65%, 70% e 80% de cacau. É claro que isso depende do bom índice de fermentação da amêndoa também” orienta a coordenadora. Nos produtos com menor concentração de cacau, o açúcar e a gordura estão mais presentes, o que pode ser prejudicial à saúde, se consumido em excesso.

Fonte: G1

Cacau Chuncho Peruano

Foi realizado, no dia 14 de março, no auditório do Centro de Inovação do Cacau, uma palestra com Wilton Henry Céspedes del Pozo, professor universitário da Universidade Nacional Intercultural de Quillabamba. Ele falou sobre as variabilidades genéticas e potencialidades do Chuncho, um cacau peruano de sua região.

Segundo o professor, o cacau é o único da região de Cusco (Peru), ele cresce na mata e próximo ao rio Amazonas. Ainda de acordo com ele “A particularidade desse cacau é que você pode ir à mata, encontrar a arvore e você pode degustar e provar as sementes frescas do cacau e encontrar um perfil sensorial único, com flores, frutas, nozes, ervas.”

Com a apresentação de uma variabilidade muito diversa e aromas diferenciados, os agricultores viram potencial econômico em sua plantação. Com o cultivo e o cuidado especial na pós-colheita, o resultado das amêndoas também são melhores, fazendo com que o cacau seja ainda mais valorizado.

A troca de experiência sobre o cacau e as formas de produção do Peru colaboram para que os agricultores da região aumentem o conhecimento sobre qualidade, rastreabilidade e agregação de valor do produto cacau.

Você pode acessar a apresentação do Wilton logo abaixo:

presentación W.Cespedes CIC-UESC-Ilheus-Brasil18

Cacau Chuncho Peruano, Variabilidade Genética e Potencialidades

 

Foi realizado, no dia 14 de março, no auditório do Centro de Inovação do Cacau, uma palestra com Wilton Henry Céspedes del Pozo, professor universitário da Universidade Nacional Intercultural de Quillabamba. Ele falou sobre as variabilidades genéticas e potencialidades do Chuncho, um cacau peruano de sua região.

Novas dinâmicas de produção do cacau no Sul da Bahia

O professor Dr. Francisco do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, veio ao Centro de Inovação do Cacau,  para enriquecer sua pesquisa intitulada Novas dinâmicas de produção do cacau no Sul da Bahia: a produção de cacau orgânico.  Na ocasião, ele revela um pouco sobre o que se trata sua pesquisa, além de revelar sua ótica e perspectivas para o futuro em relação à cadeia produtiva do  cacau e também às instâncias que contribuem para o desenvolvimento do mercado nesse setor.

Segundo o professor, tentar compreender as novas formas de especialização da região cacaueira, é tentar entender como depois daquele momento de crise profunda da região, nos anos 80, a região vem se reinserindo nesse mercado nacional e internacional do cacau.

Para tanto, a sua vinda aqui, no Centro de Inovação do Cacau tem o propósito de entender como o CIC vem participando desse processo de especialização produtiva da região, e como vem atuando nesses novos circuitos produtivos que vem sendo constituídos. Estudar a região, o Sul da Bahia, é algo relevante, sobretudo, para compreender  como se encontra a região atualmente;

É necessário desfazer aquela ideia de que a região ainda está estagnada, e, sobretudo, desvendar essas novas formas de especialização e inserção da região no mundo, adotando estratégias novas  e revelando um novo conteúdo, que a região apresenta e que por ser bastante recente, escapa a compreensão de muitas pessoas.

Novas dinâmicas de Especialização do cacau

 

O professor Dr. Francisco do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, veio ao Centro de Inovação do Cacau, para enriquecer sua pesquisa intitulada Novas dinâmicas de especialização do cacau no Sul da Bahia: a produção de cacau orgânico. Ele conta pra gente, um pouco sobre o que ele descobriu aqui no Sul da Bahia! Confira!

 

Evento: Cacau Chuncho Peruano, Variabilidade Genética e Potencialidades

Vamos ouvir um pouco sobre a história do cacau ” Chuncho” Peruno.

No dia 14/03 às 13:30hs, no Centro de Inovação do Cacau teremos uma apresentação sobre o cultivo de cacau no Perú com o pesquisador Wilton Henry Céspedes del Pozo.
Céspedes del Pozo é pesquisador em culturas tropicais: Cacau “Chuncho”, café, citrus, bananas, mandioca, batata-doce. 
Professor universitário: Biotecnologia, cultura in vitro, melhoramento de plantas, recursos genéticos, projetos experimentais. Curador do banco de germoplasma de cacau Chuncho em Echarati. Formulador de projetos produtivos.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no local.

Centro de Inovação do Cacau

O Centro de Inovação do cacau – CIC é uma iniciativa do Parque Cientifico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e tem como foco ser um elo entre os produtores e o mercado, auxiliando no fortalecimento da cadeia. O CIC atua como um laboratório de analises físico-química e sensorial de cacau e chocolate e possui um banco de dados que valida a importância da qualidade para promoção do desenvolvimento sustentável dos biomas de cacau do Brasil. O objetivo do CIC é promover as origens de cacau brasileiro, comprovando de forma técnica a identidade deste produto tão singular e auxiliando os produtores na qualificação e agregação de valor ao produto. Promovendo a qualidade, rastreabilidade, verticalização e a inovação tecnológica dos produtos de cacau e seus derivados.

Discussão Prévia da Audiência Pública sobre o Cacau e Chocolate

Será realizada nesta sexta (09) uma discussão prévia da audiência pública sobre o tema Cacau e Chocolate. Essa discussão contará com a participação da Exma. Sra. Senadora Lídice da Mata e tem como viés importante discutir acerca do contexto cacau e chocolate para a nossa região.