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Cacau Chuncho Peruano

Foi realizado, no dia 14 de março, no auditório do Centro de Inovação do Cacau, uma palestra com Wilton Henry Céspedes del Pozo, professor universitário da Universidade Nacional Intercultural de Quillabamba. Ele falou sobre as variabilidades genéticas e potencialidades do Chuncho, um cacau peruano de sua região.

Segundo o professor, o cacau é o único da região de Cusco (Peru), ele cresce na mata e próximo ao rio Amazonas. Ainda de acordo com ele “A particularidade desse cacau é que você pode ir à mata, encontrar a arvore e você pode degustar e provar as sementes frescas do cacau e encontrar um perfil sensorial único, com flores, frutas, nozes, ervas.”

Com a apresentação de uma variabilidade muito diversa e aromas diferenciados, os agricultores viram potencial econômico em sua plantação. Com o cultivo e o cuidado especial na pós-colheita, o resultado das amêndoas também são melhores, fazendo com que o cacau seja ainda mais valorizado.

A troca de experiência sobre o cacau e as formas de produção do Peru colaboram para que os agricultores da região aumentem o conhecimento sobre qualidade, rastreabilidade e agregação de valor do produto cacau.

Você pode acessar a apresentação do Wilton logo abaixo:

presentación W.Cespedes CIC-UESC-Ilheus-Brasil18

Novas dinâmicas de Especialização do cacau

 

O professor Dr. Francisco do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, veio ao Centro de Inovação do Cacau, para enriquecer sua pesquisa intitulada Novas dinâmicas de especialização do cacau no Sul da Bahia: a produção de cacau orgânico. Ele conta pra gente, um pouco sobre o que ele descobriu aqui no Sul da Bahia! Confira!

 

Discussão Prévia da Audiência Pública sobre o Cacau e Chocolate

Será realizada nesta sexta (09) uma discussão prévia da audiência pública sobre o tema Cacau e Chocolate. Essa discussão contará com a participação da Exma. Sra. Senadora Lídice da Mata e tem como viés importante discutir acerca do contexto cacau e chocolate para a nossa região.

 

 

Selo de Indicação Geográfica agrega valor ao cacau do sul da Bahia

A conquista do Selo de Indicação Geográfica continua sendo comemorada pelos produtores de cacau do sul da Bahia. Na manhã desta segunda-feira, dia 5, o diretor executivo da Associação Cacau Sul da Bahia, Cristiano Sant’ana, falou sobre o assunto, durante entrevista ao comunicador Vila Nova, apresentador do programa O Tabuleiro, na Ilhéus FM (105,9).

De acordo com Cristiano, o selo reconhece características únicas da produção de cacau na região, sendo resultado de um trabalho de pelo menos 10 anos. Ainda de acordo com o diretor, o selo agrega valor ao cacau e chocolate produzido, estando em consonância com o perfil dos atuais consumidores, que não buscam apenas o produto, mas também a sua história.

Durante a entrevista, Cristiano revelou acreditar que a conquista do selo colocou o cacau sul baiano no patamar de outros produtos detentores do selo, como o café do cerrado e o queijo canastra. Segundo ele, os trabalhos da Associação agora se concentram em uma maior aproximação com os produtores e com o trade turístico, este último, pela possibilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico da região.

Ouça a íntegra da entrevista

https://www.4shared.com/mp3/KRUHZgX8ei/ENTREVISTA_CRISTIANO_SANTANA_0.html

Fonte: www.otabuleiro.com.br

Tecnologia de Secagem para o Cacau

Um grupo de pesquisa da Universidade Estadual de Santa Cruz propõe uma inovação nos métodos de secagem das amêndoas de cacau , buscando acelerar o tempo de duração dessa secagem, e também ter mais controle  nesse processo através de um secador vertical solar e rompendo com as tecnologias tradicionais ainda utilizadas massivamente.

A secagem tradicional ocorre em barcaças, onde as amêndoas são dispostas
horizontalmente. Nesse caso, é frequente a utilização de lenha na secagem, o que pode comprometer a qualidade do grão, quando é absorvido a fumaça. Outros problemas também encontrados nessa tecnologia diz respeito a  não uniformidade da secagem e a inexistência de controles de temperaturas.

Secador Vertical – Protótipo

Por conta dessas adversidades existentes no sistema barcaça,  é proposto pelo grupo,  um secador vertical solar, que garante temperaturas controladas e com fluxo de calor uniforme por todo o sistema. Além disso, o tempo de secagem também é reduzido e a área de ocupação é otimizada, em relação à barcaça.

O sistema vertical é composto por bandejas sobrepostas, no qual a   alimentação é realizada pela parte superior e o grão seco é retirado pela parte inferior, esta movimentação é possível devido ao sistema de alavancas. No topo da torre há uma saída de ar, que permite a exaustão do sistema e o controle da temperatura (LIMA; SALES, 2015).

O secador tem um protótipo em uso para testes finais. Temos um financiamento futuro, FAPESB, para construir seis em uma fazenda em Barro Preto-BA. E a previsão de venda é para novembro de novembro de 2018. Isso se deve ao uso de tecnologia autônoma que resolvemos colocar no secador. Dessa forma, o secador será totalmente controlado por computador.

Publicado o registro de Indicação Geográfica de Cacau do Sul da Bahia (IG)

 

O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) concedeu hoje, dia 30 de janeiro, o registro de indicação geográfica (IG), na espécie indicação de procedência (IP), para o produto Amêndoas de Cacau (Theobroma cacao L.) do Sul da Bahia. A IG foi concedida em nome da Associação dos Produtores de Cacau do Sul da Bahia.

Segundo Fabrício Welge, advogado e mestre em propriedade intelectual,  a IG tem por finalidade garantir proteção aos produtos oriundos dessas regiões. E traz também, uma ferramenta de desenvolvimento territorial, em que promove uma valorização da região. Esse documento representa um marco para a região, que agora passará a ser reconhecida nacionalmente como produtora e provedora de cacau de qualidade.

Dentro do contexto SulBaiano, Cristiano San’tana, diretor da Associação Cacau Sul da Bahia, aponta que a Indicação Geográfica é um processo que vem sendo discutido há mais dez anos e nesse período, diversas ações voltadas para a sensibilização desse tema foram realizadas a fim de divulgar a importância dessa conquista.

Os seguintes municípios fazem parte da Indicação de Procedência de cacau no Sul da Bahia: Aiquara. Alcobaça, Almadina, Apuarema, Arataca. Aurelino Leal, Barra do Rocha, Barro Preto, Belmonte, Boa Nova, Buerarema, Caatiba, Camacan, Camamú, Canavieiras, Coaraci, Cravolândia, Dário Meira, Eunápolis, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandú, Gongogi, Guaratinga, Ibicaraí, Ibicuí, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Ipiaú. Itabela, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaju do Colónia, Itajuípe, Itamaraju, ltamari, Itambé, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapitanga, Itororó, Ituberá, Jaguaquara, lequié, Jiquiriçá, Jitaúna, Jucuruçu, Jussari, Laje, Maraú, Mascote, Mucuri, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nova Canaã, Nova Ibiá, Nova Viçosa, Pau Brasil, Pirai do Norte, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Tancredo Neves, Santa Cruz Cabráiia, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São José da Vitória, Taperoá, Teolândia, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença, e Wenceslau Guimarães.

O Fórum do cacau celebra com toda a região mais essa conquista, que promete definitivamente colaborar com o desenvolvimento social, ambiental e econômico do nosso estimado território cacaueiro. 

Quer saber mais sobre assunto? Confira no vídeo:

Você pode também acessar: http://nit.uesc.br/ig/ onde você pode ter acesso à um banco de trabalhos com títulos relacionados a essa temática!

Texto assinado por : Camille Carradore 

Indicação Geográfica do Cacau do Sul da Bahia

Confira com Cristiano Sant’ana, diretor da Associação Cacau Sul da Bahia, o que consiste a Indicação Geográfica e os benefícios que ela trará para a nossa região.