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Assentamento Dois Riachões recebe Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia

O Assentamento Dois Riachões, em Ibirapitanga, é o primeiro empreendimento da agricultura familiar a receber o Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia, que garante a rastreabilidade do cacau certificado. O selo coroa um processo coletivo de investimento na qualidade das amêndoas e de toda a cadeia produtiva do cacau, respeito ao meio ambiente e melhoria das condições de vida dos agricultores.

Atualmente o Assentamento produz cerca de 20 toneladas ano de cacau de qualidade superior, vendido para empresas como Amma e Dengo, que atuam no setor   chocolates premium. Além disso, os agricultores participam dos circuitos de comercialização regionais e  do Programa de Aquisição de Alimentos- PAA Orgânico,  onde vendem  Nibs e Chocolates Orgânicos e hortifrutigranjeiros. Com isso, as famílias tem um aumento considerável de renda em comparação a produção convencional, num processo que já tem sido apresentado como exemplo em eventos nacionais e internacionais.

Além do Selo de Indicação Geográfica Sul da Bahia, o Assentamento Dois Riachões possui  certificação nacional  orgânica participativa  pela Rede Povos da Mata e internacional pela  Econsert,e também são certificados  com o Selo Slow Food, que incentiva o consumo de comidas saudáveis, sustentáveis e que preservam as tradições locais.

SUSTENTABILIDADE

O assentado Rubens Dário afirma que “a certificação fortalece ainda mais o trabalho que a gente vem desenvolvendo há três anos, é mais um marco que fortalece a agricultura familiar e a produção de cacau cabruca”.

O Assentamento Dois Riachões faz parte do CETA – Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas.

“O assentamento é um exemplo de uma nova mudança de paradigma na produção de cacau e chocolate no Sul da Bahia, com foco na sustentabilidade e integração de toda a cadeia produtiva, servindo de inspiração para as pessoas que aqui vivem e trabalham”, afirma Cristiano Santana, coordenador executivo do Indicação Geográfica-IG Sul da Bahia. Segundo ele, “a Indicação Geográfica como marca de divulgação da região, aliado a organicidade da certificação orgânica participativa, é um  caminho para a agregação de valor e melhoria da qualidade de vida”.

O IG Sul da Bahia possui uma rede de cooperação formada pelo Sebrae e Sistema S, Uesc, Arapyaú, Centro de Inovação do Cacau- CIC/PCTSB, Ceplac e  Senar/FAEB, integrando oito cooperativas, sendo sete da agricultura familiar.

 

Fonte: Cacau e Chocolate

Sistema CNA/Senar lança prêmio Brasil Artesanal CHOCOLATE

Estão abertas as inscrições para o “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE”, iniciativa do Sistema CNA/Senar para reconhecer os melhores chocolates artesanais do Brasil produzidos por mulheres. A premiação ocorrerá durante o 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em outubro, na cidade de São Paulo.

Para se inscrever, a produtora precisa estar cadastrada no Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar. Para acessar o formulário do programa, clique aqui.

As candidatas deverão enviar amostras do produto com teores sólidos de cacau de 68% a 72%, até o dia 3 de setembro. As amostras serão submetidas a um processo de avaliação classificatória composta por especialistas degustadores que classificarão o chocolate de acordo com o aspecto, cor, aroma, sabor, textura, persistência e impressão global da amostra.

Para informações e especificações completas acesse o Regulamento e a ficha de inscrição.

Os cinco chocolates mais bem avaliados pelos especialistas concorrerão ao “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE” e serão submetidos à degustação do público no 4º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, nos dias 8 e 9 de outubro, em São Paulo.

A produtora do chocolate mais votado pelo júri popular receberá R$ 2.000,00 e certificado de campeã do “Prêmio Brasil Artesanal 2019 – CHOCOLATE”. A segunda colocada receberá certificado de vice-campeã e R$ 1.100,00. A terceira colocada receberá certificado e R$ 700,00.

Fonte: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/sistema-cna-senar-lanca-premio-brasil-artesanal-chocolate

Curso de Produção de Chocolate Bean to Bar

O Objetivo do Curso de Produção de Chocolate Bean to bar é capacitar interessados em aprender sobre: cacau, qualidade, tecnologia de produção de chocolate artesanais em pequena escala e sensorial de chocolates de alto teor. O presente curso trará especialistas da área que possuem grande bagagem nos temas abordados. Esta iniciativa visa formar egressos capazes de realizar o consumo consciente de chocolate de alto valor nutricional e elaborar chocolates a partir de amêndoas de cacau em pequenas escala, inclusive em nível, caseiro a partir de eletrodomésticos e pequenas melangers.

Inscreva-se: Aqui.

https://www.sympla.com.br/curso-de-producao-de-chocolate-bean-to-bar-copia__569469

 

OBJETIVO:
✓ Compreender a importância da qualidade do cacau para a produção do
chocolate artesanal;
✓ Os conceitos do mercado bean to bar;
✓ Produção em pequena escala de chocolates artesanais;
✓ Técnicas de torra, refino, conchagem, cristalização e moldagem do
chocolate;
✓ A jornada do sabor do cacau ao chocolate.

PÚBLICO-ALVO: produtores de chocolate, confeiteiros, chefs e interessados em
geral em geral.
DATA E HORÁRIO:  15 de julho de 2019, 08h30 – 17 de julho de 2019, 18h

CARGA HORÁRIA: 24 horas
Visita e almoço em uma fazenda de cacau = 6 h
Teórica = 8 h
Prática = 10 h
PROFESSORA CONVIDADA:

Claudia Schultz: 
Socióloga formada pela USP, trabalha com chocolates há mais de
20 anos, é fundadora e proprietária da CHoKolaH e criadora do método
ChocoScience. O método ChocoScience consiste em tornar os conceitos científicos
envolvidos na fabricação do chocolate acessíveis à qualquer interessado. Cláudia
foi estudar o processamento de cacau quando ainda era estudante: Ela e um
estudante do MIT se voluntariaram para elaborar um plano de negócios para
aumentar o valor agregado do cacau dos cooperados da Coopasb, responsáveis

pela primeira exportação de cacau orgânico brasileiro. Infelizmente o projeto não
foi implantado. Mas Cláudia se apaixonou por tudo aquilo e nunca mais parou de
estudar e de trabalhar com chocolates. Fez todos os cursos de chocolate do Ital
(Instituto de tecnologia de Alimentos), comprou e leu todos os livros que
encontrou pela frente, viajou para a Suiça atrás de mais e mais informações. “Eu
pesquisava e me perguntava sempre porque o Brasil não tem uma cultura do
chocolate, porque as nossas fábricas direcionam os seus produtos para o consumo
popular, porque temos que importar chocolates de qualidade de países que não
plantam cacau”.
Sobre o CIC: O Centro de Inovação do cacau – CIC é uma iniciativa do Parque Cientifico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e tem como foco ser um elo entre os produtores e o mercado, auxiliando no fortalecimento da cadeia. O CIC atua como um laboratório de analises físico-química e sensorial de cacau e chocolate e possui um banco de dados que valida a importância da qualidade para promoção do desenvolvimento sustentável dos biomas de cacau do Brasil. O objetivo do CIC é promover as origens de cacau brasileira, comprovando de forma técnica a identidade deste produto tão singular e auxiliando os produtores na qualificação e agregação de valor ao produto. Promovendo a qualidade, rastreabilidade, verticalização e a inovação tecnológica dos produtos de cacau e seus derivados.

LOCAL: Centro de Inovação do Cacau – CIC

NÚMEROS DE VAGAS: 15 alunos
INSCRIÇÕES: Para pagamentos a vista, com desconto, favor entrar em contato pelo telefone
73 3680-5663 ou por e-mail: adriana_reis@pctsb.org

 

Novas dinâmicas de Especialização do cacau

 

O professor Dr. Francisco do Nascimento, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, veio ao Centro de Inovação do Cacau, para enriquecer sua pesquisa intitulada Novas dinâmicas de especialização do cacau no Sul da Bahia: a produção de cacau orgânico. Ele conta pra gente, um pouco sobre o que ele descobriu aqui no Sul da Bahia! Confira!