Concurso promove qualidade de cacau do Brasil

Para impulsionar a excelência na produção cacaueira e colocar o País na rota dos cacaus finos do mundo, entidades do setor organizaram o I Concurso Nacional de Qualidade de Cacau do País

O universo do cacau no Brasil vive uma “revolução”. A nova fase vem sendo impulsionada por dois fatores. O primeiro é o movimento “Bean to Bar”, em que o fabricante controla todas as etapas desde a escolha da amêndoa até a fabricação da barra de chocolate. E o segundo é a crescente demanda, por parte dos consumidores, por chocolates finos. Trata-se de produtos com aromas e sabores que variam de acordo com o tipo do cacau e do “terroir”, nome dado ao conjunto de características de solo e clima de uma determinada região, que garante à matéria-prima particularidades únicas devido à procedência. Com o objetivo de reconhecer os produtores que fazem um trabalho de excelência, o Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil realizou no mês passado o I Concurso Nacional de Qualidade de Cacau do Brasil. “Se fizer um paralelo com o café, é o mesmo processo que o produto vivenciou com a BSCA”, diz Cristiano Villela, presidente do Comitê.

Ele se refere à Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade criada em 1991 por um grupo de cafeicultores, que passou a promover cursos e concursos que alavancaram o preço dos cafés de qualidade no Brasil. A história da cacauicultura nacional está no mesmo processo desde que as amêndoas de João Tavares, produtor baiano, ganharam o primeiro prêmio no Salão do Chocolate de Paris. “A aposta no cacau de qualidade é para agregar valor à produção”, diz Villela.

Ainda hoje, na Bolsa de Nova York, o cacau brasileiro é taxado como ruim e chega a ter uma depreciação. A má fama é oriunda da crise da cultura na Bahia, quando a vassoura-de-bruxa, doença causada por um fungo, dizimou a produção nacional, uma das maiores do mundo na época. Os concursos são uma maneira de construir uma nova história e remunerar melhor o produtor que faz um trabalho diferenciado. “Enquanto o cacau commodity está em torno de US$ 2,8 mil a tonelada, o cacau fino é vendido por mais de US$ 5 mil, e há relatos de empresas que pagam acima de US$ 12 mil”, diz o presidente do comitê, um grupo formado por pesquisadores e especialistas em cacau e chocolate oriundos de instituições como Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Centro de Inovação do Cacau (CIC) e fabricantes como Olam e Barry Callebaut.

A primeira edição do concurso recebeu 54 amostras de amêndoas, que passaram por três avaliações. A primeira fase testa a qualidade e seleciona as melhores por meio de análises físico-químicas. Na segunda etapa, a matéria-prima passa por uma avaliação sensorial feita por um grupo técnico (peso 70%). Por fim, um grupo composto por chocolatiers e chefs de cozinha degusta o produto (peso 15%). Há ainda um questionário de sustentabilidade, que o produtor envia junto com amostra (peso 15%). A nota final é a somatória dessas etapas.

Márcia Fonseca, produtora da Fazenda Santa Clara, em Linhares (SP), foi a vencedora da categoria varietal. “Foi uma grande surpresa e motivo de muita felicidade disputar com a elite da cacauicultura nacional e ser agraciado com a primeira colocação”, diz Emir Macedo Filho, marido de Márcia. Segundo ele, a variedade vencedora, SJ02, é uma planta que precisa de mais nutrientes para se desenvolver, o que demanda mais insumos, como fertilizantes e outros. “Mas também é muito produtiva e tem um sabor frutado e notas de especiarias que encantam os apreciadores e especialistas”, diz.

Amostras de amêndoas dos seis vencedores (vide box), três na categoria varietal – uma única variedade – e três na categoria blend – mistura de variedades –, foram enviadas para o Salão do Chocolate de Paris, cuja premiação acontece nos últimos meses do ano. E, a partir de maio, os produtores interessados poderão enviar matérias-primas para o II Concurso Nacional de Qualidade de Cacau do Brasil. O recebimento vai até outubro, e a premiação deverá ocorrer por volta de março do próximo ano.

VENCEDORES DO I CONCURSO

Categoria Varietal

1º Márcia Fonseca – Faz. Santa Clara / ES – Variedade SJ02

2º Rogério Kamei – Faz. Bonança / BA – Variedade BN34

3º João Tavares – Faz. Leolinda / BA – Variedade Catongo

Categorial Blend

1º Ervino Gutzeit – Faz. Panorama / PA

2º Elci Gutzeit – Faz. Bom Tempo / PA

3º Gleibe Luís – Faz. Maria Glória / BA

Fonte Matéria/Imagem: Estadão

Cacau - Camille

A história do cacau

Hoje é comemorado o dia do Cacau, em comemoração a data desse fruto tão especial, vamos ver uma matéria para conhecer um pouco mais sobre a sua história.

O cacau foi citado pela primeira vez em literatura botânica no início do século XVII como Cacao fructus por Charles de L’ecluse . Em 1737 foi introduzido o binômio Theobroma cacao L. A palavra Theobroma significa alimento dos deuses e é inspirada na crença mesoamericana da origem divina do cacaueiro. O termo cacau deriva da palavra cacahualt (idioma nahuatl) falada pela civilização maia.
Os povos maia e asteca cozinhavam o cacau e o trituravam com milho e pimenta aromatizando o preparo com baunilha e canela. À bebida davam o nome de xocatl. Além de servir como base para a bebida, que deveria ser ingerida ritualisticamente, as amêndoas de cacau circulavam como moeda.

Evidências apresentadas atualmente demonstram que índios Kuna, da costa do Panamá, eram protegidos contra a elevação da pressão arterial por meio da ingestão de grandes quantidades de cacau, consumidos até com sal. A mortalidade por eventos cardiovasculares comparado com indivíduos pan-americanos é de nove contra 83 para cada 100.000 indivíduos. Os emigrantes para áreas urbanas perderam essa proteção.

No século XVI, com uma centena de amêndoas de cacau era possível comprar um bom escravo (Bondar, 1938). Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é benéfico para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.

O contato inicial dos europeus com o cacau foi em 1502, quando um dos navios da quarta expedição de Colombo às Américas encontrou na costa norte da atual Honduras uma canoa nativa contendo amêndoas de cacau para comércio. Na América do Sul, a Venezuela foi um dos primeiros países a introduzir o cultivo do cacaueiro.

A referência mais antiga sobre o cultivo de cacau na Bahia data de 1655, quando o vice-rei D. Vasco de Mascarenhas confessou-se, em carta enviada ao capitão-mor do Grão Pará, “afeiçoado ao chocolate” e julgou útil ao Brasil a intensificação do seu plantio, principalmente na Bahia, pelo clima semelhante ao amazônico. Não se sabe, entretanto, se o pedido foi atendido.
Em 1746, Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado ? Forastero, de um colonizador francês chamado Luiz Frederico Warneau, do Pará. Assim, introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
A partir da década de 1770 a coroa portuguesa passou a incentivar o plantio de novas lavouras de exportação para diminuir a dependência do comércio do açúcar. Teve início o plantio de lavouras alternativas como café, cacau e algodão.
O começo do cultivo comercial no município ilheense foi em 1820. Os pioneiros foram principalmente suíços e alemães com capital. A partir de 1835, o cacau tomou parte regular nas exportações anuais da província. Seu valor era pequeno em relação ao total das exportações provinciais, mas o cacau foi um dos raros produtos agrícolas a crescer de importância na receita da Bahia no século XIX.
Em 1860, ocorrem as primeiras exportações do produto para o mercado norte-americano (sessenta e sete toneladas de cacau baiano para o porto de Filadélfia).
Nas primeiras décadas do século XX, o cacau era o mais importante produto de exportação da Bahia e vários fazendeiros de origem humilde, proprietários de vastas plantações de cacau e de importantes casas comerciais, tornaram-se os novos ricos da sociedade baiana.
Nos anos 1930, os fazendeiros de cacau são apresentados como um grupo de homens que haviam trabalhado para a construção da riqueza regional, apesar das enormes dificuldades econômicas e sociais.
Em 1931, o governo federal declarou uma moratória nas execuções das dívidas dos agricultores de cacau e, através de Tosta Filho, criou o Instituto de Cacau da Bahia (I.C.B.).
Jorge Amado chama a atenção para o cenário do cacau com obras como Cacau (1933), seu segundo romance, seguido por Terras do sem fim (1943), narrativa sobre a saga da conquista da terra e a origem social dos coronéis, e São Jorge dos Ilhéus (1944), continuação do enredo anterior e que, como Gabriela Cravo e Canela (1958) aborda as mudanças no contexto social e econômico da região cacaueira.
A modernização da cidade de Ilhéus foi iniciada de fato a partir do século XX.
Em prática, um urbanismo que visava consolidar a ideia de que a “Princesa do Sul” representava o ethos da região cacaueira por excelência.
As técnicas de plantio e beneficiamento em uma área geográfica com características próprias resultaram na produção do cacau classificado tradicionalmente como Superior Bahia ou Tipo I.
De acordo com Seligsohn, no início da segunda metade do século XIX foi introduzido no sul da Bahia as espécies Pará e Maranhão pertencentes ao grupo Forastero. Essa variedade deu grande impulso à cacauicultura por sua menor exigência quanto às condições ecológicas, o que possibilitou o plantio do fruto em áreas consideradas de menor condição para o seu desenvolvimento.
O plantio tradicional do cacau no sul da Bahia seguiu o sistema de “mata cabrucada”. O sistema cabruca é caracterizado pelo plantio do cacau sob a sombra das árvores da Mata Atlântica e é utilizado na região cacaueira do sul da Bahia por mais de duzentos anos. Ele é responsável pela conservação da biodiversidade, dos solos e das águas e da produção florestal e de sementes, óleos, resinas, flores e outros produtos não madeireiros.
Em 1990 a produção sul baiana sofreu com a “vassoura de bruxa” que, aliada aos preços declinantes do produto no mercado internacional, gerou uma forte crise no setor. Após a crise econômica, o cacau tipo 1 Bahia deixou de ser negociado em bolsas de valores.
Atualmente, a criação da Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia busca proteger e revalorizar o cacau Superior Bahia, conservar a biodiversidade da Mata Atlântica associada ao plantio de cacau e proteger o acervo patrimonial relacionado ao cultivo do cacau somado ao desenvolvimento sustentável da agricultura e do turismo mediante processos de certificação e marketing territorial.
Fonte: Relatório de Pesquisa apresentado pelo professor Dr. André Luiz Rosa Ribeiro intitulado “Indicação Geográfica do Cacau Superior Bahia”

Produtores do ES e PA ganham concurso nacional de qualidade de cacau

 

A Bahia recuperou o título de maior produtora de cacau do Brasil em 2018, com 122,5 mil toneladas segundo o IBGE, mas quem venceu o 1º Concurso Nacional de Cacau Especial Qualidade e Sustentabilidade na última sexta-feira (22), em Ilhéus (BA), foram produtores do Espírito Santo e Pará.

Marcia Fonseca, da Fazenda Santa Clara, de Linhares (ES), com o clone FJ02, ganhou na categoria varietal. Ervino Gutzeit, da Panorama, de Uruará (PA), foi o primeiro colocado na blend (mistura de variedades).

Na varietal, considerada a categoria mais importante porque exige que o produtor separe as variedades genéticas no plantio, colheita e fermentação, o segundo e terceiro lugares ficaram com os baianos Rogério Kamei (clone BN34) e João Tavares, com a variedade catongo, também chamada de chocolate branco.

Tavares, pioneiro do cacau especial no Brasil, se tornou referência mundial em qualidade com o prêmio obtido em 2010 e 2011 no Salão do Chocolate de Paris, o maior evento do mundo ligado ao chocolate e ao cacau, considerado a “Copa do Mundo de Chocolate”.

No blend, Elcy Gutzeit, filha de Ervino, ficou em segundo, e Gleibe Luis Torres Santos, da Bahia, em terceiro.

O concurso teve três etapas, com avaliação fisicoquímica em laboratório e análise sensorial de líquor. Na etapa final, que escolheu as amêndoas com mais potencial para bons chocolates, participaram chefs como Helena Rizzo, do Maní, a sommelier Carolina Oda e Diego Badaró, produtor e fabricante.

O evento foi realizado pelo CIC (Centro de Inovação do Cacau), em parceria com a Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), a Câmara Setorial do Cacau do Brasil, indústrias moageiras e fábricas de chocolate.

Cacau gourmet para chocolates especiais

A maior parte da produção de cacau dos 53 participantes do concurso vai para venda commodity, mas eles investem cada vez mais na produção de amêndoas especiais, que requerem mais cuidado no plantio, manejo, colheita e fermentação, e são vendidas no Brasil e exterior como cacau fino ou gourmet, com maior valor agregado, para produção de chocolates de origem.

As amostras de amêndoas dos seis primeiros colocados e mais duas escolhidas pela Ceplac já seguiram para a França, onde vão passar por análises e, de 31 de outubro a 3 de novembro, representam o Brasil no Salão do Chocolate de Paris.

O último produtor brasileiro premiado em Paris foi Emir de Macedo Gomes Filho, em 2017. Ele é marido de Márcia Fonseca, a campeã do concurso nacional. Neto e filho de cacauicultores, Emir conta que, como ocorreu em Ilhéus, o fruto foi fundamental para a emancipação e desenvolvimento de Linhares, responsável por 90% do cacau do estado.

Eliane Silva

Colaboração para o UOL, em Ribeirão Preto (SP)

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/27/agronegocio-produtores-es-pa-ganham-concurso-nacional-qualidade-cacau.htm

Novo prêmio elege os melhores produtores de cacau no Brasil

Em celebração na Bahia, Concurso Nacional de Qualidade Cacau Especial do Brasil distribui troféus em duas categorias: blend e varietal

Foi realizada em Ilhéus (BA) a festa do primeiro Concurso Nacional de Qualidade Cacau Especial do Brasil. Entregues na última sexta-feira (22), os troféus foram divididos em duas categorias.

Em misturas ou blends, os produtores do Pará Ervino Gutzeit e Elcy Gutzeit, pai e filha, levaram, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar. Na categoria varietal, venceu a produtora capixaba Márcia Fonseca Alves e a segunda colocação foi para Rogério Kamei, da Bahia.

O júri foi composto de especialistas, chefs e jornalistas, incluindo a repórter do Paladar Renata Mesquita.

Uma curiosidade? Os troféus distribuídos no evento continham, em seu interior, amêndoas de cacau de todos os participantes do concurso.

As amostras mais bem avaliadas da competição serão encaminhadas para o Salão do Chocolate de Paris.

Fonte: Paladar Estadão 

 

Centro de Inovação do Cacau completa 2 anos de existência

O Centro de Inovação do Cacau completa neste mês de março 2 anos de existência. Segundo os diretores do CIC, são 2 de compartilhamento de experiências, conhecimento, e muitos momentos para serem eternizados.

O CIC, inaugurado em março de 2017, faz análises variadas em amêndoas de cacau e chocolate. Trata-se de um laboratório dedicado para fazer análises de amêndoas de cacau, prestando serviços a produtores de variados portes e mesmo à indústria processadora. São testes de qualidade para detectar defeitos, classificar e avaliar a fermentação, medir o nível de acidez, percentual de gordura, índice de oxidação de gordura e vários outros. A partir de setembro, a ideia é ter também análises sensoriais e formulação de chocolates.

Para o mercado, o ganho é o monitoramento da qualidade do cacau brasileiro. Com laudos em mãos, os produtores de boas amêndoas podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional, sem deixá-los cair no caldo grosso das commodities. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial.

Desde 2016, o CIC vem buscando aprimorar seu processo de gestão, tentando implantar uma nova forma de governança que possa aprimorar nossos processos finalísticos e de organização interna. Estamos focados em promover uma revisão constante do nosso Mapa Estratégico, implementar o modelo de Gestão por Resultados, que avalia nosso desempenho por meio dos indicadores estratégicos.

Resultado final do I Concurso Nacional de Qualidade de Cacau

Nesta sexta (22/02) aconteceu o Resultado final do I Concurso Nacional de Qualidade de Cacau no auditório do Sebrae em Ilhéus (BA). Estiveram presentes todos os finalistas da competição e também importantes autoridades e representantes da cadeia produtiva do cacau.

O Concurso foi  criado pelo Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial do Brasil, um grupo formado por pesquisadores e especialistas em cacau e chocolate composto por diversas instituições técnicas como CEPLAC, CIC, Olam, Barry entre outras instituições. Este grupo tem como foco a promoção de uma cultura de qualidade voltada para cadeia do cacau, visando fomentar concursos e competições nacionais e regionais.

Cristiano Villela, presidente do comitê, aponta que o objetivo do concurso foi incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau especial no Brasil. E também poder divulgar o cacau a partir dos chocolates especiais e promover este segmento junto aos consumidores.

O lançamento da competição ocorreu no dia 17 de setembro de 2018 e foi dividido em 3 etapas. A fase 01 com a  Análise físico-química das amostras, realizadas no laboratório de classificação do Centro de Inovação do Cacau em Ilhéus – BA. A fase 02 com a análise química e sensorial de liquor  realizada pelo  comitê técnico, formado por técnicos especialistas do CIC, CEPLAC, Barry Callebault, Nestlé, OLAM , ABI, entre outros. E por fim, a degustação dos chocolates feita por 15 jurados convidados de grande peso do cenário de chocolate do Brasil, como Claudia Schultz, Luciana Lobo, Diego Badaró, Lucas Corazza e chefs como Helena Rizzo e Carolina Oda.

O resultado do concurso foi obtido a partir da média elaborada em que 70% foi proveniente dos resultados das amostras de liquor e chocolate dos jurados técnicos, 15% para os chocolates degustados pelo júri convidado, e 15% a partir de um questionário de sustentabilidade. Foram 54 inscritos no Concurso, e desses, 22 amostras foram selecionadas de todo o Brasil e 6 fazendas premiadas. As amêndoas foram divididas em duas categorias: a Blend, que é composta por lotes de amêndoas de cacau de mistura de híbridos ou variedade genética e  Cacau varietal especial, composta por lotes de amêndoas de cacau de uma única variedade genética.

As amostras mais bem avaliadas da competição foram encaminhadas para o Salão do Chocolate de Paris.

Abaixo, confira os ganhadores do Concurso:

Na Categoria Varietal os ganhadores foram:

1º Márcia Fonseca – Faz. Santa Clara / ES – Variedade SJ02;

2º Rogério Kamei – Faz. Bonança / BA – Variedade BN34;

3º João Tavares – Faz. Leolinda / BA – Variedade Catongo;

 

Na Categorial Blend, os ganhadores foram:

1º Ervino Gutzeit – Faz. Panorama / PA;

2º Elci Gutzeit – Faz. Bom Tempo / PA;

3º Gleibe Luís – Faz. Maria Glória / BA;

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