Oito fábricas de Gramado definem mínimo de 35% de cacau no chocolate e nada de gordura vegetal

Posts do dia 2 novembro 2016 – http://wp.clicrbs.com.br/ladonatureba/2016/11/02/?topo=52,1,1,,171,e171

Oito fábricas de Gramado definem mínimo de 35% de cacau no chocolate e nada de gordura vegetal

02 de novembro de 20161

Por Giane Guerra

– Mínimo de 35% de cacau.
– Zero gordura vegetal e – obviamente – nada de gordura vegetal hidrogenada.

São os dois requisitos básicos para uma fábrica de Gramado pleitear a Indicação de Procedência para o chocolate artesanal. É como um selo de qualidade de reconhecimento internacional.

A IP é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Os doces de Pelotas já têm.

As empresas de Gramado que integram o projeto:

· Caracol
· Prawer
· Lugano
· Gramadense
· Do Parke
· Planalto
· Canto Doce
· Chocolataria Gramado

Marcelo Adriano, da Master Assessoria Empresarial, empresa que está desenvolvendo o trabalho, conta que já foram definidos os ingredientes que podem ser usados na produção do chocolate que receberá o selo:

· Manteiga de cacau
· Massa ou liquor de cacau
· Açúcar refinado ou não refinado
· Leite em pó integral e/ou desnatado
· Emulsificantes

A legislação determina no mínimo 25% de cacau no chocolate. Mas as empresas de Gramado que participam do projeto definiram que usarão 35% como mínimo.

Mínimo de:

35% chocolate ao leite

42% meio amargo

55% chocolate amargo

25% branco

Lembrando que, quanto mais cacau, mais nobre é o chocolate e melhor é para a saúde! As nutricionistas costumam recomendar chocolates com mais de 70% de cacau.

E o melhor: para o selo de qualidade de Gramado, ficou proibido o uso de gordura vegetal ou gordura vegetal hidrogenada!

Agora, estão definindo qual será o processo de fabricação padrão para todas as empresas.

– O regulamento que está sendo elaborado incorpora procedimentos já realizados pelas empresas, como a avaliação física e sensorial dos insumos no recebimento, o que evita que matérias-primas contaminadas sejam utilizadas no processo.

A Achoco – associação do setor – também está solicitando à Secretaria Estadual do Turismo o laudo para delimitação da área da Indicação de Procedência, que compreende os limites geográficos do município de Gramado.

ONU na Floresta de Chocolate da Bahia

ONU na Floresta de Chocolate da Bahia
http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/eduardo-athayde-onu-na-floresta-de-chocolate-da-bahia/

aplicativo sobre cacau para produtores da america central

Nov. 2015, Cacao Móvil
A partir de ahora 4,000 productores de cacao dispersos en Nicaragua, Honduras y el Salvador podrán mejorar su competitividad con la ayuda de Cacao Móvil,  una aplicación para teléfonos Android diseñada para ayudarles a mejorar su competitividad y  su acceso al mercado internacional.
“Esta aplicación consiste en una serie de 10 guías descargables en el celular que contienen información sobre el cultivo del cacao desde la siembra hasta la cosecha, procesamiento y comercialización, con esta aplicación el proyecto espera mejorar la calidad de la información que tienen los promotores y los técnicos  agrícolas y la calidad de la asistencia técnica que proveen a otros productores”, manifestó Jenny Wiegel  representante regional de Lutheran World Relief  organización que impulsa este proyecto.
Instalar la aplicación  Cacao Móvil es sencillo, el productor la puede descargar a través de Google Play, o bien  en el portal web: www.cacaomovil.com

http://vostv.com.ni/lanzan-aplicacion-movil-para-productores-de-cacao/

Associação Cacau Sul Bahia realiza sensibilizações sobre a Indicação Geográfica Sul da Bahia, o selo de qualidade para o Cacau da região.

Foto

Desde o mês de julho/2016, a Associação Cacau Sul Bahia, entidade responsável pela obtenção, perante o Instituto Nacional do Patrimônio Industrial – INPI, manutenção, do selo distintivo da Indicação Geográfica Sul da Bahia – (IG Sul da Bahia) e protagonista da Governança do Cacau e Chocolates do Sul da Bahia, realizou reuniões itinerantes com o objetivo de difundir regionalmente o tema IG do Cacau e difusão de outros temas relacionados ao tema, tais como a “Lei da Cabruca” e Certificação de propriedades rurais.

A Indicação Geográfica (IG), trata-se de uma forma eficaz para proteção da origem de um produto elaborado em uma determinada região, em nosso caso, o Cacau de qualidade da Região Sul da Bahia, que é produzido a mais de dois séculos. Procurando valorizar e proteger esse patrimônio cultural, econômico e ambiental, partindo da iniciativa de 14 Cooperativas e associações representativas de 2500 produtores de cacau, no ano de 2014 foi fundada a Associação Cacau Sul Bahia, com o intuito de através do processo de Indicação Geográfica da amêndoa do cacau, denominada historicamente Cacau Superior Bahia, abarcar as esferas, social, econômica, cultural e ambiental, criando valor agregado ao cacau e valorização da cultura e economias, regionais, através da verticalização da cadeia produtiva do cacau e do chocolate, além do turismo e da criação de um novo modelo de governança regional, participativa e empreendedora.

Foram realizadas reuniões nos dias 09 de junho – Ilhéus, na Associação Comercial de Ilhéus, 21 de julho – Gandu, na Cooperativa Agrícola de Gandu – COOPAG, 22 de julho, no VIII Festival Internacional do Chocolate de Ilhéus,  02 de agosto – CEPLAC/Ilhéus, na Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Sul da Bahia – COOFASULBA, 23 de agosto – Itabuna, Coop. De Peq. Prod. De Cacau, Mandioca e Banana do Centro Sul Da Reg. Cacaueira Ltda – Coopercentrosul e 13 de setembro – Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna, Itabuna/BA, Grupo Gestor Executivo do Território.

O objetivo destas reuniões itinerantes é a sensibilização dos associados destas entidades sobre o papel da Associação Cacau Sul Bahia no cenário da cultura do cacau da região e os benefícios que estes terão ao utilizarem os serviços que serão prestados pela entidade. A Coofasulba representa 400 (quatrocentas) famílias de produtores da agricultura familiar e que tem relação direta com a cultura do cacau, a Coopag, possui 1299 associados, a Coopercentrosul representa 630 famílias, sendo 17 comunidades de agricultores familiares constituídas de 12 assentamentos e 5 comunidades tradicionais e Central de Cooperativas de Agricultores e Agricultoras Familiares e Economia Solidaria dos Territórios de Identidade da Região Cacaueira da Bahia – Centrafesol, uma central de 10 cooperativas, abrangendo 3 territórios da cidadania com 4000 a 4500 famílias associadas e o GGE do Território Litoral Sul, que possui representantes de entidades dos 26 municípios que compõem o Território.

Esta atividade está prevista para se estender até o final do mês de novembro/2016. Já estão marcadas reuniões nos municípios de Barro Preto e Arataca, além de intercâmbios de multiplicadores para a COOPAG, Coopercentrosul e Rede dos Povos da Mata Atlântica durante o período citado anteriormente. A IG Sul da Bahia abrange 83 municípios em Sete Territórios de Identidade da Bahia, Litoral Sul, Baixo Sul, Extremo Sul, Médio Rio das Contas, Médio Sudoeste e Vale do Jequiriçá.

Por: Cristiano Sant`Ana

Diretor Executivo ACSB

 

PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DO SUL DA BAHIA

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Veja artigo de Rogério Quintella, sobre o Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, iniciativa que incubou o projetou do Centro de Inovação do Cacau – CIC.

http://ufsb.edu.br/2016/05/artigo-o-parque-cientifico-e-tecnologico-do-sul-da-bahia/ 

Workshop Visão de Futuro

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Se conseguirmos chegar a um tema comum sobre o qual temos um entendimento convergente, de forma que podemos eventualmente trabalhar juntos, já estaremos no caminho para construir uma transformação na cadeia do Cacau

Nos reunimos no dia 10 de maio com o objetivo de identificarmos uma agenda comum, no âmbito de soluções tecnológicas, que possa nos ajudar a construir uma cadeia de valor mais próspera e sustentável.

Fomos, inicialmente, expostos à cases de outras cadeias de valor e mercados, em que abordagens coletivas facilitaram ou solucionaram problemáticas complexas. No exemplo da Natura, vimos um projeto de desenvolvimento territorial na Amazônia e como desafios socioambientais foram transformados em oportunidades de negócio. A apresentação da BioLab mostrou como alguns desafios sem uma abordagem coletiva são dificilmente realizáveis. A referência aqui foi o Projeto BCO Farma – Benchmarking de Competitividade Operacional.

Por se tratar de iniciativas pré-competitivas, tanto a Natura quanto a Biolab explicitaram a importância de um ambiente de governança que permita alinhar expectativas, criar um ambiente de colaboração e pré-definir os impactos desejados. Outras referências positivas incluíram o uso da ciência, tecnologia e inovação aplicado diretamente ao negócio, articulando redes de pesquisas regionais; a força das parcerias; o foco na competitividade como estratégia setorial e a visão de longo prazo no processo de construção.

Na sequência, através de estações informativas, fizemos um Gallery Walk para conhecer melhor duas iniciativas: o Parque Cientifico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e o Centro de Integração e Inovação Cabruca (CIIC). Além disso, abordamos os temas Inovação Tecnológica na Agricultura e Perfil Atual do Produtor Rural da Bahia.  Apesar do pouco tempo para nos expor a temas complexos, resgatamos contribuições e questionamentos muito relevantes durante discussões e apresentações (listamos alguns exemplos no anexo desde documento).

No período da tarde, após um almoço cordial e convidativo e, com o entendimento alinhado em relação aos temas escolhidos, focamos as discussões nas Soluções e Ferramentas Tecnológicas para a cadeia de valor cacau-chocolate no Brasil, sempre com o produtor rural como beneficiário central. Se tratou de um primeiro brainstorming em relação ao tema tecnologias, que nos permitisse mapear uma possível agenda de construção conjunta. Os grupos de trabalho elencaram caminhos possíveis para o uso da inovação na geração de valor da nossa cadeia, buscando, principalmente:

– Obter uma nova inteligência sobre a cadeia, que proporcione formação para maior geração de valor em campo (produtividade e qualidade);

– Divulgar cases de sucesso e compartilhar experiências entre diversas regiões produtoras no Brasil;

– Ajudar a produzir um cacau de valor mais competitivo a custos mais baixos;

– Aproximar o produtor do mercado

Foi unânime a necessidade de incluir o Pará no nosso escopo

No último bloco do evento, fizemos um exercício de priorização de possíveis iniciativas, sempre no entendimento de eleger aquelas que se viabilizem justamente através de uma abordagem coletiva. Foram definidos os seguintes temas como agenda prioritária do grupo:

  • O desenvolvimento de uma inteligência mais atualizada sobre a realidade da nossa cadeia de valor;
  • Mapeamentos detalhado de iniciativas na cadeia mundo afora que foram bem-sucedidas, sobretudo sob a ótica de compartilhamento de valor gerado;
  • O desenvolvimento de uma nova e mais moderna narrativa para a cadeia cacau-chocolate no Brasil.

O grupo concordou em empreender na construção destas 3 frentes de trabalho, deixando pré-agendadas duas reuniões, sempre em intervalos menores a 100 dias.

Próximos passos: formação de 3 grupos de trabalho, definição de agendas e entregáveis específicos até a próxima reunião do grupo, definição de datas específicas para o próximo workshop