CIC participa do 1º Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Povos da Mata

No dia 09 e 10 de novembro, foi realizado o 1º Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Povos da Mata. O evento contou com oficinas, palestras, feira de sabores e saberes e ainda muita cultura. Além disso,  abriu as portas para que mais pessoas possam conhecer o trabalho da Rede de Certificação Participativa.

CIC participa do 1º Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Povos da Mata

No dia 09 e 10 de novembro, foi realizado o 1º Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Povos da Mata. O evento contou com oficinas, palestras, feira de sabores e saberes e ainda muita cultura. Além disso,  abriu as portas para que mais pessoas possam conhecer o trabalho da Rede de Certificação Participativa.

O Centro de Inovação do Cacau esteve presente e também colaborou com a difusão de saberes ligados ao cacau e ao desenvolvimento desse mercado.  Adriana,  gerente de qualidade do CIC trouxe informações sobre cacau de qualidade, indicações geográficas, tipos de cacau e também claro, sobre o papel do CIC nesse mercado.

A instância, além de oferecer serviços laboratoriais de análises das amêndoas ainda atua no sentido de fomentar o desenvolvimento dessa economia através de capacitações, oficinas, cursos, palestras e a própria plataforma Fórum do Cacau, na divulgação de conhecimentos ligados ao fruto.

Fundação Banco do Brasil POVOS DA MATA

 

Quer conhecer um pouco mais sobre a Rede de Agroecologia Povos da Mata???

Vídeo elaborado em 2017 pela Fundação Banco do Brasil para apresentação no PRÊMIO FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL DE TECNOLOGIA SOCIAL.

Esse prêmio foi criado em 2001 e é o principal instrumento de identificação e certificação de tecnologias sociais que compõem o BANCO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS – BTS, disponível no site da Fundação Banco do Brasil (www.fbb.org.br).

Realizado a cada dois anos, o Prêmio tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir tecnologias sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas a alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. Em 8 (oito) edições realizadas, de 2001 a 2015, foram recebidas 6285 inscrições e concedidos mais de R$ 3,8 milhões em premiações destinadas ao aprimoramento das tecnologias sociais vencedoras.

Fortaleza Cacau Cabruca é consolidada no Sul da Bahia

Fortaleza do Cacau Cabruca

As Fortalezas são projetos do movimento internacional Slow Food* iniciados em 1999, para ajudar os pequenos produtores a resolver suas dificuldades, reunindo produtores isolados e conectando-os com mercados alternativos, com a valorização adequada dos seus produtos.

Existem inúmeras Fortalezas espalhadas por todo o mundo e cada uma é centrada em um produto. Revecca Tapie, facilitadora do Slow Food na região nordeste, aborda que  no Sul da Bahia é trabalhado com Cacau Cabruca desde 2013 e que neste ano está sendo consolidada a Fortaleza do Cacau Cabruca, que envolve principalmente agricultura familiar. Ela ainda destaca que pra fortalecer a linha do Slow Food, embasado pelo viés de alimentos bons limpos e justos, são proporcionadas diversas oficinas, onde acontecem muitas trocas de experiências e conhecimentos, tanto na parte teórica como na parte prática.

Inúmeras associações e grupos são formados com a finalidade de fomentar o desenvolvimento da cultura cacaueira e, sobretudo, do cacau de qualidade, com a valorização do fruto e de toda  a história agregada a ele e essa Fortaleza também cultiva o mesmo objetivo. Pela ascensão da nossa região e da nossa história enquanto polo produtivo de cacau,  o Centro de Inovação do Cacau apoia a divulgação de todos os envolvidos nesse processo!

*Fundado por Carlo Petrini em 1986, o Slow Food se tornou uma associação internacional sem fins lucrativos em 1989. Atualmente conta com mais de 100.000 membros e tem escritórios na Itália, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, e apoiadores em 150 países.

O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção, os produtores.

Slow Food opõe-se à tendência de padronização do alimento no Mundo, e defende a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, se tornando co-produtores.

Saiba mais acessando o site www.slowfoodbrasil.com

Fortaleza Cacau Cabruca

Revecca Tapie, facilitadora do Slow Food na região nordeste, aborda que no Sul da Bahia é trabalhado com Cacau Cabruca desde 2013 e que neste ano está sendo consolidada a
Fortaleza do Cacau Cabruca, que envolve principalmente agricultura familiar. Confira mais no vídeo!

 

 

Palestra: Controle Biológico: Novas Tecnologias Biopotentes

A Módulo Rural em Parceria com o Laboratório Farroupilha e o Centro de Inovação do Cacau – CIC convidam vocês para participarem de uma palestra no dia 13/12/2017 às 8 horas no Auditório do CIC no IPAF, UESC.

A Palestra será ministrada pelo pesquisador Robson Luz Costa, Mestre em Defesa Agropecuária (UFRB) e Diretor Técnico da Associação Brasileira de Empresas de Controle Biológico.

O Brasil é um dos poucos países do mundo detentores da chamada megadiversidadebiológica, ou seja, de ecossistemas importantes ainda íntegros. Essa biodiversidade pode oferecer uma oportunidade ímpar para o controle biológico de pragas no país, como também, em outros países do mundo, com a identificação de novos organismos vivos com potencial de serem utilizados no controle biológico. Na natureza, toda espécie de planta ou de animal possui algum organismo que dela se alimenta em algum estágio de seu desenvolvimento. Esses organismos são chamados de inimigos naturais, os quais são agentes de controle populacional. Esse fenômeno é conhecido como controle biológico e ocorre naturalmente nos ecossistemas.

Em comparação ao controle químico o controle biológico apresenta vantagens e desvantagens. Entre as vantagens pode-se citar que é uma medida atóxica, não provoca desequilíbrio, não possui contraindicações, propicia um controle mais extenso e é eficiente quando não existe maneira de se utilizar o controle químico.

Venha participar dessa discussão conosco; Esperamos você!

Sobre o produtor

Centro de Inovação do Cacau

O Centro de Inovação do cacau – CIC é uma iniciativa do Parque Cientifico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e tem como foco ser um elo entre os produtores e o mercado, auxiliando no fortalecimento da cadeia. O CIC atua como um laboratório de analises físico-química e sensorial de cacau e chocolate e possui um banco de dados que valida a importância da qualidade para promoção do desenvolvimento sustentável dos biomas de cacau do Brasil. O objetivo do CIC é promover as origens de cacau brasileiro, comprovando de forma técnica a identidade deste produto tão singular e auxiliando os produtores na qualificação e agregação de valor ao produto. Promovendo a qualidade, rastreabilidade, verticalização e a inovação tecnológica dos produtos de cacau e seus derivados.

Sobre o curso bean-to-bar oferecido pelo CIC

O Centro de Inovação do Cacau, em parceria com o Sebrae convidou a chocolate Maker Cláudia Schultz da Chokolah para apresentar um curso de bean-to-bar os produtores de cacau e chocolate da região. O CIC tem a missão de difundir conhecimentos ligados ao processo da cadeia produtiva do cacau e ajudar, através desses treinamentos, no desenvolvimento do que se concebe como uma das principais atividades econômicas da região: o cacau.

Segundo a professora Cláudia, foram debatidos dados e tendências de mercado, bem como os problemas estruturais, mercadológicos e logísticos existentes na fabricação do chocolate. Para a difusão desse conhecimento, o público participou de palestras no Centro de Inovação do Cacau, contou com atividades práticas nos laboratórios e ainda teve participação em atividades externas em uma fazenda da região.

Adriana Reis, gestora de qualidade do CIC, destacou a atuação do Centro de Inovação do Cacau no sentido de colaborar com a agregação de valor e a qualificação dos produtores para que a identidade Cacau Cabruca do Sul da Bahia seja fortalecida. Ela abordou ainda sobre quais são as propostas para atingir esse fortalecimento “a gente une desde os conhecimentos técnicos de análises de qualidade de cacau até os conhecimentos de produção de um chocolate, um chocolate que tenha em suas características um bom sabor, uma boa identidade.”

Este foi apenas mais um dos cursos oferecidos pela CIC, que ultrapassa as atividades laboratoriais,

e que tem como responsabilidade alavancar a cultura cacaueira através da difusão da pesquisa, da transmissão de conhecimento e da divulgação de aprimoramentos tecnológicos e científicos.