Intercâmbio técnico para troca de experiências em Gandú-BA marca a semana na ACSB.

 

Neste dia 25 de outubro de 2016 acontece o primeiro intercâmbio de técnicos para troca de experiências promovido pela Associação Cacau Sul Bahia. O encontro que será realizado na Coopag – Cooperativa Agrícola de Gandu contará com a participação de 3 instituições associadas a Indicação Geográfica do cacau, dentre elas a Coopercentrosul, que juntamente com a Rede dos Povos da Mata Atlântica e a própria Coopag identificaram a necessidade das instituições associadas a ACSB (Associação Cacau Sul Bahia) em promoverem trocas de saberes entre si, visando a melhoria da qualidade do cacau e implementação da IG Sul da Bahia.

Durante a programação esta prevista ida à sede da Cooperativa e visitas de campo a produtores de cacau da região Baixo Sul da Bahia, cooperados da Coopag, visando a visualização de formas de gestão cooperativas, técnicas de campo utilizadas para pós-colheita e beneficiamento do cacau, além da busca do entendimento das diferentes realidades existentes dentro da área de delimitação geográfica da indicação solicitada ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Essa iniciativa visa fortalecer a cultura cooperativista da região e a sensibilização sobre os temas pertinentes a Indicação Geográfica.

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CHOCOLATE VÃO CRIAR SELO DE QUALIDADE

Imagem: Divulgação.

Imagem: Divulgação.

Reunidos no dia 14 de outubro, em sua primeira oficina de planejamento estratégico, na Pousada La Dulce Vita, em Ilhéus, dez empresas, que fazem parte da Associação dos Produtores de Chocolate de Origem do Sul da Bahia, decidiram criar um selo de qualidade para seus produtos.

O selo que terá o nome de “Tree to Bar” Sul da Bahia, terá como objetivo a agregação de valores que determinam a excelência em qualidade técnica de aroma e sabor que identificará que este chocolate foi produzido na região da Mata Atlântica do Sul da Bahia, onde se preserva a biodiversidade regional. Assim, vamos proteger os chocolates de origem regional que se enquadrarem nos parâmetros e conformidades a serem definidos. Para isso, foi criado um grupo de trabalho formado por técnicos, produtores e pesquisadores com alto grau de conhecimento em chocolates (de origem), cuja finalidade é apresentar até o mês de fevereiro a primeira versão do regulamento de uso do selo.

Critérios reguladores para produção do cacau, tratos culturais na lavoura, praticas na pós colheita, métodos de fermentação, secagem e armazenagem, além de protocolos, processos e técnicas de fabricação, e definições sobre quantidades e parâmetros para uso de ingredientes, deveram constar do documento que visa regular e proteger a autenticidade e qualidade dos chocolates de origem Sul da Bahia, feitos pelo conceito “Tree to Bar” ou da árvore a barra, traduzido. Quando o regulamento ficar pronto uma instituição ou um mesmo um corpo técnico da Associação fará a certificação, que será dada aos produtos que se enquadrem na conformidade.

Segundo Gerson Marques, produtor do chocolate Yrerê e Diretor Presidente da Associação, a ideia, não é padronizar, mas sim definir os parâmetros que sirva de marco referencial para os produtores de chocolates autênticos do Sul da Bahia, esta referência também servirá para o mercado consumidor que poderá identificar a autenticidade de um bom chocolate de origem Sul Bahia pelo selo que estará estampado nas embalagens. Ainda segundo Gerson, em meados de 2017 já teremos o selo homologado.

José Brandt Filho, fabricante do chocolate República do Cacau e Diretor Financeiro da Associação dos Produtores, definiu como um grande avanço a ideia de proteger a qualidade e os valores do “terroir” do Sul da Bahia presente em nossos chocolates, pois fazemos um chocolate único no mundo, e por isso este produto tem que ser protegido.

Para Cecília Gomes da Costa, fabricante do chocolate Amado Cacau e Diretora de Relações Institucionais da Associação, que esteve recentemente com seus produtos na Feira Gastronômica Internacional – SIRAH 2016, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, o chocolate do Sul da Bahia, está conquistando reconhecimento e mercados nacional e internacional, por isso a Associação tem que proteger esta marca regional de qualidade, bem como as diversas marcas associadas, pois, enfatizou Cecília, “só é possível fazer este tipo de chocolate com nosso cacau e nossas práticas de produção, não podemos correr risco de perder mercado por conta de aventureiros que usem atributos regionais e nosso nome e não entregam produtos de qualidade.

Fonte:http://www.ilheus24h.com.br/v1/2016/11/01/associacao-de-produtores-de-chocolate-vao-criar-selo-de-qualidade/

 

Oito fábricas de Gramado definem mínimo de 35% de cacau no chocolate e nada de gordura vegetal

Posts do dia 2 novembro 2016 – http://wp.clicrbs.com.br/ladonatureba/2016/11/02/?topo=52,1,1,,171,e171

Oito fábricas de Gramado definem mínimo de 35% de cacau no chocolate e nada de gordura vegetal

02 de novembro de 20161

Por Giane Guerra

– Mínimo de 35% de cacau.
– Zero gordura vegetal e – obviamente – nada de gordura vegetal hidrogenada.

São os dois requisitos básicos para uma fábrica de Gramado pleitear a Indicação de Procedência para o chocolate artesanal. É como um selo de qualidade de reconhecimento internacional.

A IP é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Os doces de Pelotas já têm.

As empresas de Gramado que integram o projeto:

· Caracol
· Prawer
· Lugano
· Gramadense
· Do Parke
· Planalto
· Canto Doce
· Chocolataria Gramado

Marcelo Adriano, da Master Assessoria Empresarial, empresa que está desenvolvendo o trabalho, conta que já foram definidos os ingredientes que podem ser usados na produção do chocolate que receberá o selo:

· Manteiga de cacau
· Massa ou liquor de cacau
· Açúcar refinado ou não refinado
· Leite em pó integral e/ou desnatado
· Emulsificantes

A legislação determina no mínimo 25% de cacau no chocolate. Mas as empresas de Gramado que participam do projeto definiram que usarão 35% como mínimo.

Mínimo de:

35% chocolate ao leite

42% meio amargo

55% chocolate amargo

25% branco

Lembrando que, quanto mais cacau, mais nobre é o chocolate e melhor é para a saúde! As nutricionistas costumam recomendar chocolates com mais de 70% de cacau.

E o melhor: para o selo de qualidade de Gramado, ficou proibido o uso de gordura vegetal ou gordura vegetal hidrogenada!

Agora, estão definindo qual será o processo de fabricação padrão para todas as empresas.

– O regulamento que está sendo elaborado incorpora procedimentos já realizados pelas empresas, como a avaliação física e sensorial dos insumos no recebimento, o que evita que matérias-primas contaminadas sejam utilizadas no processo.

A Achoco – associação do setor – também está solicitando à Secretaria Estadual do Turismo o laudo para delimitação da área da Indicação de Procedência, que compreende os limites geográficos do município de Gramado.

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CHOCOLATE VÃO CRIAR SELO DE QUALIDADE

tree-to-bar

Reunidos no dia 14 de outubro, em sua primeira oficina de planejamento estratégico, na Pousada La Dulce Vita, em Ilhéus, dez empresas, que fazem parte da Associação dos Produtores de Chocolate de Origem do Sul da Bahia, decidiram criar um selo de qualidade para seus produtos.

O selo que terá o nome de “Tree to Bar” Sul da Bahia, terá como objetivo a agregação de valores que determinam a excelência em qualidade técnica de aroma e sabor que identificará que este chocolate foi produzido na região da Mata Atlântica do Sul da Bahia, onde se preserva a biodiversidade regional. Assim, vamos proteger os chocolates de origem regional que se enquadrarem nos parâmetros e conformidades a serem definidos. Para isso, foi criado um grupo de trabalho formado por técnicos, produtores e pesquisadores com alto grau de conhecimento em chocolates (de origem), cuja finalidade é apresentar até o mês de fevereiro a primeira versão do regulamento de uso do selo.

Critérios reguladores para produção do cacau, tratos culturais na lavoura, praticas na pós colheita, métodos de fermentação, secagem e armazenagem, além de protocolos, processos e técnicas de fabricação, e definições sobre quantidades e parâmetros para uso de ingredientes, deveram constar do documento que visa regular e proteger a autenticidade e qualidade dos chocolates de origem Sul da Bahia, feitos pelo conceito “Tree to Bar” ou da árvore a barra, traduzido. Quando o regulamento ficar pronto uma instituição ou um mesmo um corpo técnico da Associação fará a certificação, que será dada aos produtos que se enquadrem na conformidade.

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