Prêmio Bean to Bar Brasil 2018

O Prêmio Bean to Bar Brasil foi criado em 2017 para incentivar a melhoria contínua dos chocolates bean to bar brasileiros. Não é uma competição tradicional!

Categorias: Chocolate amargo puro e Chocolate ao leite puro

  • O júri principal é formado pelos próprios chocolate makers;
  • Para que a avaliação seja justa, ela é feita “às cegas”, sem que cada jurado saiba qual amostra está avaliando;
  • Todos os chocolates são produzidos em moldes idênticos;
  • Cada jurado avalia amostras sorteadas;
  • Os jurados fornecem feedback e críticas construtivas para o crescimento mútuo usando formulário eletrônico;
  • Ao final, cada um dos chocolate makers recebe os comentários relativos ao seu respectivo produto.

Quer saber como se inscrever? Acesse: https://chocoweb.com.br/premio-bean-to-bar-brasil-2018/

Fonte: Chocoweb

 

Hoje comemoramos o Dia Mundial do chocolate!

Hoje é dia de comemorar o Dia Mundial do Chocolate, esse alimento dos deuses, que é o vício de muita gente, e representa a história e marca de muitos lugares, como é o caso da nossa região Sul Baiana.

Não se sabe ao certo o motivo da escolha do dia 7 de julho para celebrar esse dia, mas acredita-se que ela marque a entrada do alimento na Europa, por volta do século XV. Contudo, vale lembrar que o chocolate já  era conhecido e utilizado muito antes desse período pelos Maias e os Astecas, civilizações originárias da América.

A nossa região, Sul da Bahia, já amplamente conhecida e instituída como fornecedora de cacau de alta qualidade, e reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) através da Indicação Geográfica Cacau Sul Bahia, também tem se tornado mundialmente conhecida pelos chocolates produzidos aqui, que se mantém em um padrão de excelência altíssimo.

Segundo Adriana Reis, gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC), são aproximadamente 70 marcas de chocolate que fortalecem o Sul da Bahia como principal região produtora de chocolate de origem do Brasil. Isso é um marco para a nossa economia, representatividade e nossa cultura.

Lote de amêndoas de cacau com selo da IG é vendido para o CEEP de Ilhéus

A recente aprovada Indicação Geográfica (IG) das Amêndoas de Cacau do Sul da Bahia já está operando e sendo buscada pelos produtores que desejam agregar valor ao seu produto através dessa certificação.

E nessa semana, um dos primeiros lotes de amêndoas de cacau com selo certificado pela IG Cacau Sul da Bahia será vendido para o governo do estado, mais precisamente para a Escola CEEP do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus (BA). Essas amêndoas serão utilizadas para a produção de nibs de cacau, que posteriormente vão compor a merenda escolar dos estudantes.

José Maltez, da fazenda Limoeiro, cacauicultor responsável por essas amêndoas, concedeu uma entrevista para o Centro de Inovação do Cacau para abordar sobre sua percepção desse movimento e da importância da Indicação Geográfica para todos da região.

 

  1. Como você se sente sendo um dos pioneiros na certificação da IG?

Feliz com a compensação e reconhecimento do trabalho e a certeza que o cacau ainda é a vocação da nossa região, e que ainda vai produzir e distribuir muita riqueza.

  1. Qual a importância do selo da IG para as amêndoas de cacau? 

Receber o selo da IG do Cacau do Sul da Bahia proporciona um sentimento de mostrar que podemos, todos nós cacauicultores, levar os aromas e os sabores do nosso cacau, cultivado em harmonia com a natureza para o mundo desfrutar desses prazeres e aspectos saudáveis.

  1. Como você conseguiu o contato desse comprador? 

A indicação do nosso produto foi sugerida, entre outros, pelo CIC, Centro de Inovação Tecnológica do Cacau, órgão que vem disseminando ensinamentos com o propósito da melhoria da qualidade do cacau do sul da Bahia.
A Maltez Chocolate Fino, aproveita a oportunidade para agradecer a toda equipe desta organização pelo serviço que vem prestando aos cacauicultores, especialmente na pessoa da Dra. Adriana Reis, que gerencia com paixão e competência a qualidade do nosso cacau.

 

O diretor do CEEP, Julierme Coputo, também conta um pouco para gente sobre as suas perspectivas diante da Indicação Geográfica do Sul da Bahia e os potenciais da economia cacaueira para a nossa região:

 

  1. Qual a sua perspectiva diante da Indicação Geográfica do Sul da Bahia?

A IG é o reconhecimento que o Sul da Bahia possui características diferenciadas que a região tem um produto diferenciado, uma história.   e que nos colocam num patamar elevado para comercialização de nossos produtos, impulsionando a cadeia do cacau e chocolate nos seus diversos âmbitos, econômico, social, ambiental e de difusão tecnológica.

O sul da Bahia, conta toda a tradição e história em torno da produção de cacau, como, por exemplo, o modo de produção cabruca, que minimiza o impacto no meio ambiente, ajudando a manter parte da flora e sem eliminar a fauna local.

A IG nós proporcionará desenvolvimento regional e econômico através da agregação de valor ao produto amêndoa de cacau da qualidade e da origem. Essa publicação marca o fim de uma etapa e o início de outra que é trabalhar, dentre outras coisas, a qualidade, o marketing e a comunicação em cima da região e seu principal produto a amêndoa de cacau.

Nesse contexto a implantação da fábrica escola de chocolate Deíse Santana, no CEEP do Chocolate Nelson Schaun, Será mais um apoio tecnológico para a região nesse processo de verticalização da produção e busca por qualidade. Através do curso de Técnico em Agroindústria haverá a  formação de profissionais aptos a estarem atuando nesse novo cenário no qual a IG nós colocará.

  1. Qual a sua visão frente ao potencial da economia cacaueira da região? 

Detentora histórica da maior produção de Cacau do Brasil, a Bahia investe em atualizações da matriz tecnológica que diferenciam nas técnicas de cultivo e produção de amêndoas de qualidade para retomar produção que sofreu com a escassez de chuvas e prejudicaram as safras dos últimos três anos. Atrelada ao manejo agrossocioambiental da região cacaueira e ao selo de origem, a Bahia possui vantagens perante outros estados e mais de 370 mil hectares para ampliar a área de produção. A conquista da IG pode alavancar as vendas, ao posicionar o produto da nossa região como único. É o caso de alguns produtos regionais que adquiriram a IG e aumentaram suas vendas em cerca de 60% após o título de exclusividade.

 

O Centro de Inovação do Cacau agradece a participação dos entrevistados, e reitera todos os dizeres ao acreditar e pronunciar que a cadeia produtiva do cacau está passando por um novo processo de transformação, de crescimento e de esperança, e a Indicação Geográfica só vem confirmar o potencial que a nossa região tem para o cacau e o chocolate. São vários atores e instituições mobilizadas para um mesmo objetivo,  para que esse fruto possa novamente ser a  marca do que se construiu e consolidou como nossa economia, história e cultura.

Para maiores informações para solicitar o selo de IG, acessar o site da Associação Cacau Sul Bahia www.cacausulbahia.org ou entrar em contato pelo e-mail contato@cacausulbahia.org.

Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos: Ampliação e Qualificação da Agricultura Familiar Brasileira no Movimento Slow Food

O Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos: Ampliação e Qualificação da Agricultura Familiar Brasileira no Movimento Slow Food, é um projeto de extensão coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Movimento Slow Food, realizando ações em 17 estados, 40 territórios e 145 municípios brasileiros.

As Fortalezas Slow Food têm por finalidade ajudar pequenos produtores de alimentos bons, limpos e justos a solucionar problemas internos, por meio de intercâmbios e assistências técnica, e conecta-los às ações do Slow Food Internacional, como a Aliança dos Chefs e o Terra Madre. Isso tudo resulta na proteção e promoção de produtos tradicionais, biodiversidade local, técnicas de produção tradicional.

No Sul da Bahia, a principal ação do projeto é a criação da Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia. Assim, no ano de 2016, nasceu uma cooperação interinstitucional entre o Projeto e a Universidade Estadual de Santa Cruz, para criar a Fortaleza, inicialmente, no Pré-Assentameno Dois Riachões. Entretanto, a Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia não está limitada a este pré-assentamento, haja vista ser aberta a qualquer produtor interessado que atenda aos critérios do Slow Food, isto é, ser ambientalmente sustentável (limpo) e socioeconomicamente sustentável (justo).

Por Paulo Dantas e Profª Dra. Andréa Gomes.

Conheça mais sobre a Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia em (https://www.slowfoodbrasil.com/fortalezas/fortalezas-no-brasil/1409-fortaleza-cacau-cabruca-sul-da-bahia).

 

Chocolates do Brasil ganham destaque em prêmio internacional

Neste mês foi divulgado o resultado do concurso da Academy of Chocolate 2018, em Londres, onde o Brasil foi consagrado com inúmeras premiações, batendo o recorde de todos os anos anteriores.

A premiação,  que foi criada em 2005, contou neste ano com aproximadamente 1.200 inscrições de 45 países. Segundo o concurso, houve um crescimento no número de inscrições de pequenos produtores com cacau de origem.

O concurso foi realizado com 15 dias de degustação, divididas em cinco categorias: barras, bebidas, bombons, pastas e embalagens (e várias subcategorias). Dentro de “barras”, o maior destaque foi o ouro levado por Luisa Abram com sua barra Rio Acará 70% na subcategoria “barra escura (sem leite) com menos de 80% de cacau”.

Ao todo foram oito  marcas brasileiras consagradas com essas premiações e ainda outras internacionais que utilizam o cacau de origem brasileira na produção de seus chocolates, como é o caso da marca Akesson’s Organic, com a barra 75% cocoa, Fazenda Sempre Firme, Brazil, que ganhou bronze na categoria barra escura Bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite). Esse número de prêmios representa um grande marco para o chocolate do país, posicionando o Brasil no cenário de chocolates especiais de origem, e fortalece o movimento de qualidade de cacau, que vem a cada dia, ganhando mais força dentro do país.

Fonte: Paladar Estadão

Abaixo, Confira as marcas brasileiras ganhadoras dos prêmios:

 

Luisa Abram Chocolates

 

Barras

Barra escura bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite)

Wild Cocoa 70% Rio Acara (Ouro)

 

Barra escura bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite)

Wild Cocoa 70% Rio Purus (bronze)

 

Barra escura bean to bar (80% de cacau ou mais, sem leite)

Wild Cocoa 81% Rio Purus (bronze)

 

 

Mission chocolate

Barras

Barra escura bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite)

72% Puerto Rico -The Last Harvest (Bronze)

 

Barra de chocolate escura aromatizada

Three Theos – Cacau, bicolor, cupuaçu (Ouro)

 

Bombom

Outros Bombons

Drágueas bicolores de theobroma (bronze)

Discos de Cacau,bicolor,cupuaçu (Bronze)

 

Embalagem

Mission Chocolate – (Ouro em embalagens de barras)

 

 

Mestiço Chocolates

 

 

Barras

Tree to bar

Mestiço Tree to Bar 35% Chocolate Branco (Bronze)

Mestiço 75% Trinitario Varietal (Bronze)

Mestiço 81% Catongo White Forastero (Bronze)

 

Barra de chocolate escura aromatizada

Mestiço 62% Café (Prata)

 

Baiani Chocolates

 

Barras

Tree to Bar

70% Trinitario Blend (Prata)

 

Barra de chocolate escura aromatizada

70% Trinitario com raspas de laranja (Bronze)

 

 

Mendoá Chocolates

 

Barras

Barra de chocolate escura aromatizada

Mendoá Classic – 60% Cocoa com Gengibre (Bronze)

 

 

Gallette Chocolates

 

 

Bombom

Fruit, Floral, Spice or Infusion Ganache
jabuticaba Bonbon (Bronze)

 

Vila Chocolat

 

 

Barra de chocolate escura aromatizada

Vila Chocolat 75% com licuri e rapadura (BRONZE)

 

Chocolat du Jour

 

Barras

Bean to bar Pratigi 45% (Bronze)

Chocolate orgânico 60% (Bronze)

Bombom

Other Caramel

Chocolate com discos de chocolate e maracujá disc (Bronze)

 

Chocolates produzidos por marcas internacionais com cacau do Brasil

 

Åkessons’s Organic

 

Barras

Barra escura Bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite)

75% cocoa, Fazenda Sempre Firme, Brazil (Bronze)

 

Para conferir todas as premiações, acesse: www.academyofchocolate.org.uk/awards/

 

 

 

CURSO PRODUÇÃO DE CHOCOLATE: BEAN TO BAR

Sobre o curso:

O Centro de Inovação do cacau – CIC é uma iniciativa do Parque Cientifico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e tem como foco ser um elo entre os produtores e o mercado, auxiliando no fortalecimento da cadeia. O CIC atua como um laboratório de analises físico-química e sensorial de cacau e chocolate e possui um banco de dados que valida a importância da qualidade para promoção do desenvolvimento sustentável dos biomas de cacau do Brasil. O objetivo do CIC é promover as origens de cacau brasileira, comprovando de forma técnica a identidade deste produto tão singular e auxiliando os produtores na qualificação e agregação de valor ao produto. Promovendo a qualidade, rastreabilidade,
verticalização e a inovação tecnológica dos produtos de cacau e seus derivados.
Com o intuito de capacitar interessados em aprender sobre: cacau, qualidade, tecnologia de produção de chocolate artesanais em pequena escala e sensorial de chocolates de alto teor. O presente curso trará especialistas da área que possuem grande bagagem nos temas abordados. Esta iniciativa visa formar egressos capazes de realizar o consumo consciente de chocolate de alto valor nutricional e elaborar chocolates a partir de amêndoas de cacau em pequenas escala, inclusive em nível, caseiro a partir de eletrodomésticos e pequenas melangers.

OBJETIVO:
✓ Compreender a importância da qualidade do cacau para a produção do
chocolate artesanal;
✓ Os conceitos do mercado bean to bar;
✓ Produção em pequena escala de chocolates artesanais;
✓ Técnicas de torra, refino, conchagem, cristalização e moldagem do
chocolate;
✓ A jornada do sabor do cacau ao chocolate.

  
PÚBLICO-ALVO: produtores de chocolate, confeiteiros, chefs e interessados em
geral em geral.

CARGA HORÁRIA: 16 horas
 
PROFESSORA CONVIDADA:

Claudia Schultz: 
Socióloga formada pela USP, trabalha com chocolates há mais de
20 anos, é fundadora e proprietária da CHoKolaH e criadora do método
ChocoScience. O método ChocoScience consiste em tornar os conceitos científicos
envolvidos na fabricação do chocolate acessíveis à qualquer interessado. Cláudia
foi estudar o processamento de cacau quando ainda era estudante: Ela e um
estudante do MIT se voluntariaram para elaborar um plano de negócios para
aumentar o valor agregado do cacau dos cooperados da Coopasb, responsáveis

pela primeira exportação de cacau orgânico brasileiro. Infelizmente o projeto não
foi implantado. Mas Cláudia se apaixonou por tudo aquilo e nunca mais parou de
estudar e de trabalhar com chocolates. Fez todos os cursos de chocolate do Ital
(Instituto de tecnologia de Alimentos), comprou e leu todos os livros que
encontrou pela frente, viajou para a Suiça atrás de mais e mais informações. “Eu
pesquisava e me perguntava sempre porque o Brasil não tem uma cultura do
chocolate, porque as nossas fábricas direcionam os seus produtos para o consumo
popular, porque temos que importar chocolates de qualidade de países que não
plantam cacau”.

LOCAL: Centro de Inovação do Cacau – CIC

NÚMEROS DE VAGAS: 15 alunos
 
INSCRIÇÕES: Para pagamentos a vista, com desconto, favor entrar em contato pelo telefone
73 3680-5663 ou por e-mail: adriana_reis@pctsb.org

Via: https://www.sympla.com.br/curso-producao-de-chocolate-bean-to-bar__294729

Curso sobre o gerenciamento do cacau de qualidade e avaliação sensorial – por Dr. Darin Sukha

O pesquisador Phd Darin Sukha apresentou, aqui no Centro de Inovação do Cacau um curso sobre o gerenciamento do cacau de qualidade e também avaliação sensorial com base nas metodologias da University of West Indian. O objetivo do curso era mostrar a conceituação do cacau de qualidade e também o flavor, liquor e chocolate para, a partir daí, os participantes fazerem o treinamento do painel sensorial do CIC.

Sobre a análise sensorial das amêndoas de cacau

A avaliação sensorial do Cacau Sul Bahia é realizada para avaliar a impressão global dos lotes produzidos em relação ao sabor e aroma. Porém, esta avaliação não é decisiva para caracterizar a qualidade do cacau nem para determinar as transações comerciais dos lotes que obterão o selo da IP. É de responsabilidade da indústria que utiliza as amêndoas como matéria-prima, as provas especificas de degustação que são indispensáveis para elaboração dos diversos produtos derivados das amêndoas de cacau.

Quer saber mais sobre análises sensoriais? Acesse a Cartilha Manual do Controle de Qualidade do Cacau Sul da Bahia pelo link http://cacausulbahia.org/

Para fazer um orçamento sobre Análises Sensoriais no Centro de Inovação do Cacau, entre em contato através do e-mail: adrianda_reis@pstsb.org.

Confira o vídeo do pesquisador Dr. Darin Sukha abordando sobre o curso: