Curso de Chocolataria – com Miriam Rocha

O Centro de Inovação do Cacau oferece constantemente cursos que visem capacitar e qualificar a população regional através do conhecimento voltado para o manejo do cacau e chocolate. Situando-se em um polo cuja economia é voltada de modo intenso para o setor cacaueiro, o CIC busca atuar como agente transformador dessa região, contribuindo diretamente para o seu desenvolvimento.

Nesse sentido, no curso, Mirian Rocha, consagrada chocolatier brasileira, transmite seus conhecimentos para os professores do Ensino Básico, mostrando a importância do cacau de origem aliado às suas possíveis aplicabilidades na gastronomia.

Ela destaca também, sobre as tendências de mercado voltadas para esse setor, com a apresentação de novas formulações, como por exemplo, com a alteração de açucares, gorduras, ou outros componentes que fazem parte do nosso estimado chocolate. Com a mistura de diversas tendências, e a valorização do cacau de origem, o chocolate entrou definitivamente no mundo gourmet, complementa a chefe.

Sobre Mirian Rocha: Decidiu se dedicar ao estudo da arte da patisserie em Paris, numa tradicional escola de especialização de chef’s, a Ecole Escoffier.. Abriu um atelier nos arredores de Frankfurt, Alemanha, onde começou a ministrar cursos e seminários, e concluiu uma pós-graduação em pedagogia aplicada à gastronomia. Teve experiências em que uniu o chocolate à especiarias ingredientes como temperos, azeites, queijos e vinhos. Atualmente Miriam tem seu atelier de chocolateria fina, com cursos de capacitação e serviços para empresas e eventos

Quer saber mais sobre ela? Acesse: http://www.mirianrocha.com/

Tendências de Mercado na Chocolataria

Mirian Rocha, chef chocolatier, conta pra gente o que ensinou no curso de Chocolataria do CIC e também falou sobre as tendências de mercado nesse setor. Quer saber mais? Confira no vídeo!

 

Palestra Os desafios das IGs no Brasil

Será realizado neste dia 01 de março, a palestra, Os desafios das IGs no Brasil, a partir das 9h, no Auditório do Centro de Inovação do Cacau, localizado na UESC. A palestrante será a ex-coordenadora do setor de IGs no INPI, Dra. Lúcia Fernandes.

A palestra tem como objetivo mostrar quais são os desafios comumente encontrados pelas Indicações Geográficas de todo o Brasil e quais são as possíveis soluções para conseguir, através da efetivação dessa Indicação, um polo econômico próspero.

Selo de Indicação Geográfica agrega valor ao cacau do sul da Bahia

A conquista do Selo de Indicação Geográfica continua sendo comemorada pelos produtores de cacau do sul da Bahia. Na manhã desta segunda-feira, dia 5, o diretor executivo da Associação Cacau Sul da Bahia, Cristiano Sant’ana, falou sobre o assunto, durante entrevista ao comunicador Vila Nova, apresentador do programa O Tabuleiro, na Ilhéus FM (105,9).

De acordo com Cristiano, o selo reconhece características únicas da produção de cacau na região, sendo resultado de um trabalho de pelo menos 10 anos. Ainda de acordo com o diretor, o selo agrega valor ao cacau e chocolate produzido, estando em consonância com o perfil dos atuais consumidores, que não buscam apenas o produto, mas também a sua história.

Durante a entrevista, Cristiano revelou acreditar que a conquista do selo colocou o cacau sul baiano no patamar de outros produtos detentores do selo, como o café do cerrado e o queijo canastra. Segundo ele, os trabalhos da Associação agora se concentram em uma maior aproximação com os produtores e com o trade turístico, este último, pela possibilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico da região.

Ouça a íntegra da entrevista

https://www.4shared.com/mp3/KRUHZgX8ei/ENTREVISTA_CRISTIANO_SANTANA_0.html

Fonte: www.otabuleiro.com.br

Tecnologia de Secagem para o Cacau

Um grupo de pesquisa da Universidade Estadual de Santa Cruz propõe uma inovação nos métodos de secagem das amêndoas de cacau , buscando acelerar o tempo de duração dessa secagem, e também ter mais controle  nesse processo através de um secador vertical solar e rompendo com as tecnologias tradicionais ainda utilizadas massivamente.

A secagem tradicional ocorre em barcaças, onde as amêndoas são dispostas
horizontalmente. Nesse caso, é frequente a utilização de lenha na secagem, o que pode comprometer a qualidade do grão, quando é absorvido a fumaça. Outros problemas também encontrados nessa tecnologia diz respeito a  não uniformidade da secagem e a inexistência de controles de temperaturas.

Secador Vertical – Protótipo

Por conta dessas adversidades existentes no sistema barcaça,  é proposto pelo grupo,  um secador vertical solar, que garante temperaturas controladas e com fluxo de calor uniforme por todo o sistema. Além disso, o tempo de secagem também é reduzido e a área de ocupação é otimizada, em relação à barcaça.

O sistema vertical é composto por bandejas sobrepostas, no qual a   alimentação é realizada pela parte superior e o grão seco é retirado pela parte inferior, esta movimentação é possível devido ao sistema de alavancas. No topo da torre há uma saída de ar, que permite a exaustão do sistema e o controle da temperatura (LIMA; SALES, 2015).

O secador tem um protótipo em uso para testes finais. Temos um financiamento futuro, FAPESB, para construir seis em uma fazenda em Barro Preto-BA. E a previsão de venda é para novembro de novembro de 2018. Isso se deve ao uso de tecnologia autônoma que resolvemos colocar no secador. Dessa forma, o secador será totalmente controlado por computador.